quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Rua Colorida

Uma rua colorida, que até então eu desconhecia, trouxe-me a calma que eu tanto procurava.
Talvez seja o silêncio que só ela tem, a porta velha de madeira, onde o sol pousa e faz morada, esquenta o solaio da porta, me convida a conversar.
Ontem, entre uma leitura e outra, pensava nas pessoas em que eu procurei o que me faltava.
Foi quando uma voz, a voz da Cati mesmo, me disse gritando (é a Cati, realmente) "tu já tem tudo o que precisas".
A gente vive pedindo a Deus e todos os santos e orixás (hey Jah) uma solução para nossos problemas. Talvez a gente não se dê conta que a solução não vai vir, mas a oportunidade para os solucionarmos sim.
Esse é o grande lance.
Nada vai vir pronto.
As oportunidades estão aí, basta a gente saber ver.
O silêncio e as cores dessa rua perdida me deram oportunidades de ver que o que me faltava era um pouco de silêncio, e muitas cores.
A alma tá quieta e colorida.
Tá calma e segura.
O sol na porta grande já tá me esperando, até mesmo quando o céu se faz cinza.

"Mas permita que a mente tenha cautela, porque apesar de a carne ser maltratada, as cirscunstâncias da vida são bastante gloriosas."

J. Kerouac

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