terça-feira, 25 de novembro de 2008

Eu tenho uma teoria!

A Teoria do Palhaço

Em um domingo ensolarado, fui presenteada por minha linda afilhadis, Dona Lila Cululida, com um nariz de palhaço.
Sim, com um sorriso no rosto, "dinda, tenho um presente pra ti". Fiquei muy emocionada ao receber aquele nariz, que ainda veio com uma explicação, "hihihi, é que tu parece uma palhacinha hihihi".
Assim, comecei a utilizar da técnica palhacistíca no dia-a-dia.
Exemplifico aqui este revolucionário método para espantar seres ridículos, situações desnecessárias e, sobretudo, exus.
Lá está a pinta, tranquila, no seu canto, executando suas tarefas - seja lá de cunho trabalhístico, beberístico ou o caraleoa4 - e surge uma criatura ridícula, assim do chão, falando sobre coisas que você desconhece, ou que são simplesmente desnecessárias. O que se faz nesse momento?
Coloca-se o nariz de palhaço!
É mágico, é instantâneo. A pessoa logo sente que não está agradando.

Então, que tal?


"deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz..."








talvez o mundo precise de mais narizes de palhaço.

sábado, 22 de novembro de 2008

Rest in Peace

Vaticano, 21 de novembro.

- Ora Cardeal Wetter, porquê tudo tão quieto por aqui?
-Vossa Exelência, hoje é 21 de um novembrá, o dia sem música. Está lembrado?
- Oh claro. Dia sem música...
- Sentindo falta dos cantos gregorianos em seu Ipod, não é mesmo, Bentinho?
- Cantos gregorianos... Na verdade eu queria mesmo era ouvir um Beatles.
- Mas Papa, Beatles... Beatles não pode. Lennon... aquele mentecapto, aquele malfeitinho, ele disse que os Beatles eram maior que Jesus Cristo! Que Jesus Cristo, Vossa Excelência!!
- Certo, certo, entendi. Mas porra né, isso foi há tempos e, bem... acredito que a obra deles já nos faz perdoar essa blasfêmia. Já é hora de perdoar. Esse menino já pode descansar em paz.
- Certo. Amanhã mesmo será emitido o perdão oficial do Vaticano, pelo Papa, a John Lennon. Mais alguma coisa Vossa Excelência?
- Sim sim, vamo acabar com essa história de dia sem música. Liga os alto-falantes.
- Cantos gregorianos, senhor?
- All you need is love, Wetter... All you need is love.


Neste dia 22 de novembro o jornal Osservatore Romano, órgão oficial do Vaticano, informou que a indignação com Lennon já passou e que agora o que ficou é uma profunda admiração por algumas das melhores páginas da música pop moderna.


O Papa precisou ficar sem música para entender Imagine.

adieu.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O dia sem música

Sabe que dia é amanhã?

Amanhã é 21 de novembro, o Dia sem música.
O evento, proposto pelo produtor musical escocês Bill Drummond, tem como objetivo usar essas 24h sem nenhum contato com música, para fazermos uma reflexão sobre o espaço que a música tem em nossas vidas e a forma como somos ligados a ela.

Abaixo o Manifesto do Dia sem Música:
No Dia Sem Música:
Nenhum hino será cantado,
Nenhum disco será tocado no rádio,
IPods serão deixados em casa,
Bandas de rock não se apresentarão,
Maestros não subirão ao pódio,
Vitrolas não girarão,
A agulha não cairá,
A tampa do piano não será levantada,
Filmes não terão trilha sonora,
Jingles não irão zunir,
Os leiteiros não assobiarão,
Grupos corais fecharão suas bocas,
Estúdios não gravarão,
MCs não passarão o microfone,
Apresentações de bandas serão adiadas,
Os violinos não farão serenatas,
Nenhuma corda será tocada,
Lojas de discos permanecerão fechadas o dia todo,
E você não participará de qualquer tipo de atividade ou escuta musical,
Dia Sem Música existe por varias razões,
Você pode ter uma.

E você o que pensa de um dia sem música? Há espaço para a música no seu dia?

Eu já vou logo avisando que não participarei deste dia. Posso refletir sobre minha ligação com a música, mas ouvindo-a. Não me imagino passando um dia sem música. Até por que me parece impossível. As buzinas de carros, freiadas de ônibus, conversas, risadas, batidas, latidos... Todos os sons criam músicas, algumas aceitáveis, outras tão insuportáveis que só mesmo fones e uma boa música são capazes de torná-las inexistentes.
Pois bem, um bom dia sem música aos que aderirem ao manifesto e um melhor dia, com música, a todos.

adieu.


domingo, 9 de novembro de 2008

Hoje vai ser uma festa!!!!

êlelê! esse brógui tá em festa! o mundo todo tá em festa!
Hoje é anivelsário da queridoida mais doida do velho oeste...
tchã na na nammmmmmmmmmm





Parabéns Dona Piti Elizabeth! Pa-ra-béns minha filha, parabéns!





\o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/

domingo, 2 de novembro de 2008

Tema da Vitória

Como eu já havia citado no post abaixo, esse final de seman foi excelente para meu convívio comigo mesma.
Passei meu finados atirada, lendo, tomando café preto, sem incomodações.
Assisti emocionada o Grande Prêmio do Brasil. Nossa, o que foi a última volta? A alegreia de escutar o tema da vitória nas manhãs de domingo no domingo. Infelizmente o Massa só ficou como campeão por 38 segundos. Mas olheee, lindo de se ver.
E o campeonato ficou mesmo pro Luis Hamilto.
Saio do automobilismo e rumo direto para o AM, esperando ansiosamente meu glorioso Tricolor golear o Figueirense - aquela estatística toda de que o Grêmio ganha dentro de casa, blá blá blá whiskas sachê.
Um empate cagado e o Grêmio perde a liderança do campeonato. Aliás, o time fio tão ruim que não só perdeu a liderança como também toda a zaga. E agora. vão enfrentar o Parmera como?
Pois bem, encerro por aqui, com formiguinha no pé, uma desgraça.

Fico feliz que essa semana acabe, ansiosa por estes novos dias que chegam.

E a Feira taí né? E essa semana eu recebo! Saldões me aguardem!


beijos proceis tudo.

O direito ao foda-se

Passei esse final de semana reclusa. Evitando assim problemas para mim e, principalmente, à sociedade.
Ás vezes quando fico muito indignada com as filhasdaputice desse mundo injusto - very injusto, beibi - eu prefiro ficar quieta e sozinha, preferencialmente num lugar fechado - frestas para eu respirar, por favor.
Nesses momentos, os números de palavrões por minutos que podem sair da boca são elevados à décima sétima potência. Coisa absurda assim.
Mesmo longe da civilização, minha salaequarto estão tomados de palavrões, gritados em bom som, assi, pra desexorcisar.
Eu tento não me surpreender, eu até respiro fundo... Mas é que não dá pra entender... Pra quê tanto filhudaputa no mundo? Pra quê tanta gente cretina fazendo cretinices? Grrrrrrrrr

Eu sou a favor da maléfica técnica da tesoura de cortar grama com esses filhusdumachocadeira. Não sabe o que é a técnica da tesoura? ah...
um dia eu explico aqui...

Fuçando na net, encontrei um texto de Pedro Ivo Resende, vou publicá-lo aqui

O direito ao Foda-se

por Pedro Ivo Resende


Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não''! E tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade ''Não, absolutamente não!'' O substituem. O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porranenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba...Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".

Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do ''foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.". Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!".

O direito ao ''foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e FODA-SE.

sábado, 1 de novembro de 2008

Para bom entendedor...

A gente mesmo já tinha (se) avisado: as bruxas ontem estavam à solta.
Mas a gente não quis dar atenção...
Um belíssimo dia 31, com todas as comemorações que devem ter em um Raouni.
Palmas e mais palmas, e mais umas 237 palmas pra nós, duas doidas.
Mas daquelas palmas bem abertas, sabe?
É...
Pausa para digestão.