quinta-feira, 16 de outubro de 2008

... nesta ímpia e injusta guerra.

Eu tinha conversado comigo mesma e decidido que não escreveria aqui sobre política, nem religião e muito menos futebol - tirando, é claro, uma leve e pequena citação que fiz ao tricolor.
Pois bem, mas acho que depois da peleia que ocorreu esta tarde, em pleno centro de nossa Capital, nas vistas da bela Catedral, com o Piratini a abençoar, sinto-me impossibilitada de ficar em silêncio.
Tenho uma visão e um pensamento totalmente contrário ao modo de fazer justiça que Yoedinha e seu fiel escudeiro, xerife Coronel Mendes, instauraram aqui no Estado.
Acredito que todo movimento é válido e a Constituição nos dá o direito de ir e vir e de fazer "aglomerações" na rua, mas o mais importante é que a Constituição nos dá direitos, direitos estes que quando não nos são passados pelo Estado, devem ser buscados, seja na Justiça, ou na base do grito.
A truculência e o "jeitinho Mendes" de lidar com os movimentos sociais coloca o nosso Estado numa situação muito delicada.
Talvez pelo horário, pelo choque das fotos, pela quantidade de capacetes laranjas, as balas de efeito moral, as balas de borrachas... talvez tudo isso tenha dado um nó na minha cachola...

Esse texto nem pode ser considerado um post, serve mais pra desabafo. Pra ajudar a digerir a situação calamitosa em que a gente se encontra.
É o Estado mostrando, mais uma vez, como se faz política pública em segurança.




sirvam nossas façanhas de modelo à toda Terra?

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